A situação calamitosa do Bairro Bom Jesus foi o ponto central da última reunião da Câmara dos Vereadores de Viçosa. Tarde demais. O bairro já virou um “esgoto a céu aberto” há muito tempo. No ano passado, nesta mesma época (época de chuvas) os moradores do bairro foram vítimas de inundações do córrego do Bom Jesus.
O morador, José Antonio, que perdeu tudo ano passado, afirma que nada foi feito pela prefeitura para resolver os graves problemas do local. Ele está morando de aluguel, mesmo tendo casa própria (foto ao lado). Jose Antonio afirma já ter conversado pessoalmente com o secretário de Obras, Irani da Silva, que lhe garantiu que em breve seriam feitas obras de reparo no local. Nada foi feito. Na angústia pela solução, José Antonio faz coro com o vereador Ângelo Chequer que no plenário afirmou: “O secretário Irani não tem competência para esta pasta [secretaria de Obras]”.
Outro morador, Caetano Abílio, afirma que depois que o SAAE esteve no bairro para consertar as manilhas a situação só piorou. “Estou de licença médica, mas voltei a trabalhar. Não agüento ficar na minha própria casa. O cheiro é insuportável”, diz ele.
As discussões sobre o “lagoão” (termo usado por um dos vereadores) que virou o bairro foi acalorada e, por várias vezes, moradores (mais de 20 presentes) se manifestaram em quanto os vereadores falavam. Indignados, eles pediam para que algo seja feito urgentemente. O vereador Luís Eduardo chegou a cogitar o fato de ser decretado estado de emergência para que obras sejam feitas com mais agilidade por algum ente administrativo público. Isto porque a secretaria de Obras afirma que já foi feita licitação e que as obras começarão em breve.
No meio da reunião, vereadores - aliados ao prefeito - ligaram para o próprio Raimundo pedindo que fosse marcada uma reunião para resolução do problema. A reunião foi marcada para as 10 horas da manhã de quarta feira (04/11). Participarão três moradores do bairro, o prefeito e os vereadores que quiserem participar.
Enquanto isso fica o mau cheiro, a sujeira e o desrespeito por parte dos responsáveis. Confira mais da situação que se encontra o local nas fotos abaixo.
O morador, José Antonio, que perdeu tudo ano passado, afirma que nada foi feito pela prefeitura para resolver os graves problemas do local. Ele está morando de aluguel, mesmo tendo casa própria (foto ao lado). Jose Antonio afirma já ter conversado pessoalmente com o secretário de Obras, Irani da Silva, que lhe garantiu que em breve seriam feitas obras de reparo no local. Nada foi feito. Na angústia pela solução, José Antonio faz coro com o vereador Ângelo Chequer que no plenário afirmou: “O secretário Irani não tem competência para esta pasta [secretaria de Obras]”.
Outro morador, Caetano Abílio, afirma que depois que o SAAE esteve no bairro para consertar as manilhas a situação só piorou. “Estou de licença médica, mas voltei a trabalhar. Não agüento ficar na minha própria casa. O cheiro é insuportável”, diz ele.
As discussões sobre o “lagoão” (termo usado por um dos vereadores) que virou o bairro foi acalorada e, por várias vezes, moradores (mais de 20 presentes) se manifestaram em quanto os vereadores falavam. Indignados, eles pediam para que algo seja feito urgentemente. O vereador Luís Eduardo chegou a cogitar o fato de ser decretado estado de emergência para que obras sejam feitas com mais agilidade por algum ente administrativo público. Isto porque a secretaria de Obras afirma que já foi feita licitação e que as obras começarão em breve.
No meio da reunião, vereadores - aliados ao prefeito - ligaram para o próprio Raimundo pedindo que fosse marcada uma reunião para resolução do problema. A reunião foi marcada para as 10 horas da manhã de quarta feira (04/11). Participarão três moradores do bairro, o prefeito e os vereadores que quiserem participar.
Enquanto isso fica o mau cheiro, a sujeira e o desrespeito por parte dos responsáveis. Confira mais da situação que se encontra o local nas fotos abaixo.
Somos solidários aos moradores que estão em situação de risco no Bom Jesus.
ResponderExcluirMas, não só a autoridade é responsável. A participação dos moradores também foi e é deletéria. Afinal, com a destruição do córrego que lá existe, eles ampliaram seus terrenos sem pensar nas consequencias. Assim não é o córrego que invade as casa, mas o contrário. Lá não tem solução fácil tanto do ponto de vista monetário, quanto de engenharia, quanto social. A solução de engenharia já está dada a jusante, nos terrenos abaixo da Gomes Barbosa. Mas lá foi mais fácil, pois não tinha casa. Agora muitas construções vão rolar pra poder se refazer o córrego. É o conceito de RENATURALIZAÇÂO, tão em voga no mundo de hoje. Refazer o que Deus fez e que foi destruído pelo homem.Foi este o meu discurso de ontem na Câmara.
Aguinaldo Pacheco
Obrigado pelo comentário!
ResponderExcluirFoi muito pertinente levar esse tema à Câmara. Esperamos que o problema seja resolvido em breve.